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Minha jornada

Nasci em Belo Horizonte, Minas Gerais. Minha família morava em um subúrbio no qual grande parte das terras pertencia ao meu bisavô. Uma parte significativa destas terras foi doada para a Fundação Benjamin Guimarães, visando a construção de um Hospital Sanatório e um Precatório (hoje Hospital da Baleia). Como forma de agradecimento pela doação, nossa família era sempre convidada para as missas aos Domingos. Tínhamos, também, lugar sempre cativo na Missa do Galo no Natal.

Conhecíamos as freiras que cuidavam da instituição pelo nome; os padres eram amigos da família. Com tias beatas a minha volta, cresci rezando o terço na quaresma e coroando Maria na Igreja nos meses de Maio.

Casei-me aos dezenove anos. Mesmo havendo encontrado minha “alma gêmea” e tendo tudo que alguém poderia desejar, sentia que havia outras coisas para conhecer e aprender na vida. Um sentia uma atração inexplicável pela Índia.

Esta inquietação me fez viajar sozinha para a Índia, aos vinte e cinco anos, em busca de um sentido que ainda não havia encontrado. Então, em 1993, deixando minhas duas filhas no Brasil, sem falar inglês, embarquei para minha primeira viagem para Índia, sem saber onde o caminho me levaria.

Fiz duas importantes peregrinações pela Índia; percorri os espaços sagrados do Budismo e Hinduísmo. Em uma destas peregrinações encontrei meu Mestre que mora no Tibete. Já estive na Índia inúmeras vezes,voltaria outras tantas.O Tibete entrou na rota um pouco mais tarde, com seus lugares incríveis , templos que acalmam a mente e pessoas que aquecem meu coração. Minha conexão com a Índia e o Tibete é profunda. O Oriente é meu segundo lar.

My journey

I was born in Belo Horizonte, Brazil. My family lived in a suburb where much of the land belonged to my great-grandfather. A significant part of these lands was donated to the Benjamin Guimarães Foundation, aiming at the construction of a Sanatorium Hospital and a Precatório (today Hospital da Baleia). In gratitute for the donation, our family was always invited to Mass on Sundays. We also had a permanent place in the Mass of Rooster, which always takes place at midnight on Christmas Eve.

We knew the nuns who looked after the institution by name; the priests were friends of the family. With blessed aunts around me, I grew up praying the rosary in Lent and crowning Mary in the Church in May.

I got married at nineteen. Even though I had found my “soul mate” and had everything that anyone could wish for, I felt that there were other things to know and learn in life. I felt an inexplicable attraction to India.

This restlessness made me travel alone to India, at the age of twenty-five, in search of a meaning that I had not yet found. Then, in 1993, leaving my two children in Brazil, without speaking English, I embarked for my first trip to India, not knowing where the path would take me.

I made two important pilgrimages through India; I toured the sacred spaces of Buddhism and Hinduism. On one of these pilgrimages I met my Master who lives in Tibet. I have been to India countless times, I would return many more times. Tibet entered the route a little later, with its incredible places, temples that calm our minds and people that warm my heart. My connection with India and Tibet is deep. The East is my second home.

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